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quarta-feira, 29 de agosto de 2012


HISTÓRIA DO ALFREDRÃO


            Paz e amor, Bicho!


         Você me amarrou na sua de cara legal, muito . Achei jóia a sua quando sacou que eu estava na pior com a máquina, transando no meio do mato e dentro daquele breu. O envenenamento do meu carango sempre me deixou baratinado, e você ligou bacana, levando-me para seu “hábitat”.

         No dia seguinte, com a colher de chá que você me deu com seu trato, consegui emplacar no asfalto e batalhei firme, numa carona até conquistar a metrópole.

         Como não podemos tratar melhor, espero você para vir moitar uns dias comigo, em minha lona legal, onde poderemos curtir fino papo com a turma e levá-lo a transar com as doidonas das motocas, com suas calças apertadas e blusas transparentes. Você irá comigo para um inferninho e curtiremos um som jóia ou sacaremos umas minas no asfalto para um programa bem legal.

         Fique na minha, bicho, que você vai gamar.

                                                                           Do chapa.

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Senhor Alfredão.



            Não entendi bulhufas de sua carta, é muito confusa e estou muito aborrecido em você começar me chamando de bicho, quando fui seu amigo sem o conhecer, além do mais devo dizer-lhe que sou homem pra burro, se quiser experimentar, volte aqui novamente, seu cachorrão.

         Não amarrei você em coisa alguma, o que fiz foi tratá-lo como gente civilizada. Se você praticou é roubo, caso de polícia.

         Outra coisa errada sua, é que não tirei você de nenhum breu, que aqui não existe. Acho que você está meio tantã.

         Também não lhe dei nenhuma colher de chá, e se, por acaso, você levou alguma coisa, em que você, pelo que senti, é costumeira, pode ficar com ela de recordação.

         Gostaria que você me dissesse qual foi o cretino que jogou veneno no seu carro, pois se foi algum empregado meu, vou mandá-lo embora. Com relação aos papos curtidos, não vou poder atender: aqui não tem curtume e não vou sacrificar os meus perus e minhas aves para mandar os papos para você.

         O tal negócio de jóias e minas não serve para mim, nunca tive tempo nem gosto de bancar o garimpeiro.

         Olha, moço, eu aqui sou muito conhecido e respeitado por todos: pelo juiz, pelo senhor prefeito, pelo senhor padre, pelos políticos e pelo povo, e nunca ninguém me chamou de bicho ou por nome de outros animais, e é por isso que não posso ficar na sua.

                                                                           Do Bertulino.

terça-feira, 31 de julho de 2012

LIVROS DE VESTIBULAR 2012

LIVROS DE VESTIBULAR 2012

"Viagens na minha terra" Almeida Garrett
"Til" José de Alencar
"Memórias póstumas de Brás Cubas" Machado de Assis
"Sentimento do mundo" Carlos Drummond de Andrade      
"Memórias de um sargento de milícias" Manuel Antônio de Almeida
"O cortiço" Aluísio Azevedo
"A cidade e as serras" Eça de Queirós
"Vidas secas"           Graciliano Ramos  
"Capitães da areia" Jorge Amado
Alguma Poesia - carlos Drummnond de Andrade
Auto da Compadecida - Ariano Suassuna
Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente
Menino do Mato - Manoel de Barros
Sagarana- Guimarães Rosa

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Avaliação de interpretação de texto 7º ano


Parte A – Leitura e interpretação de texto



Leia, com atenção, o texto a seguir. Em seguida, responda às questões de interpretação.

Por que choramos ao cortar cebola?
Não importa quem está no comando das artes culinárias, mesmo o mais bravo dos mestres-cucas se debulha em lágrimas diante de uma cebola! Se você já passou pela experiência de cortar uma, sabe que não se trata de emoção de cozinheiro e, sim, de ardência nos olhos mesmo. Mas por que a cebola faz qualquer um chorar?
A explicação está na química. Dentro das células da cebola existem compostos de uma substância chamada enxofre, que é responsável pelo cheiro característico do vegetal. Quando as células se rompem pela ação da faca, esses compostos se transformam em gases que são liberados no ar e chegam até os nossos olhos, fazendo-os arder.
Sentimos o desconforto na visão porque os gases liberados pela cebola se transformam em ácido quando entram em contato com a lágrima natural que lubrifica nossos olhos. Como o tal ácido é um composto estranho para o corpo, nosso organismo logo dá um jeito de se proteger, ativa as nossas glândulas lacrimais — os nossos, digamos, para-brisas oculares —, que produzem mais lágrimas para lavar a irritação e expulsar o ácido indesejado.
Quer dizer que toda vez que precisarmos cortar uma cebola vai ser esse chororô? Nada disso! Aqui vai uma dica preciosa que você pode espalhar para os adultos: lave bem a cebola e corte-a debaixo da torneira. Desse modo, o ácido irá se formar quando entrar em contato com água e não com os seus olhos. Mas é preciso ser ágil para evitar o desperdício desse líquido tão precioso!

GOMES, Alexandre Leiras. Publicado em 01 dez. 2010 /
Atualizado em 01 dez. 2010.

1)            Qual é o tema explorado pelo texto? A imagem, ou seja, o texto não verbal, auxiliou você a chegar a essa conclusão? Por quê? (0,3)
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2)            Qual é a explicação contida no texto para o choro involuntário durante o corte de uma cebola?(0,2)
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3)            Como você descreveria as linguagens verbal e não verbal utilizadas nesse texto? (0,2)
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4)            Qual é a advertência ou tipo de alerta feito ao leitor no texto? (0,2)
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Leia e responda:
Quebra-cabeça debaixo d'água
Ser cientista é ser um pouco detetive e, na área de arqueologia, não é diferente. Os arqueólogos buscam entender situações do passado com a ajuda de peças muito antigas. Mas sabia que muitos dos vestígios deixados pelos nossos antepassados acabaram indo por água abaixo.


5)            Leia:

"Os arqueólogos buscam entender situações do passado com a ajuda de peças muito antigas".

• Retire do trecho acima:
a) Sujeito: _______________________________________________(0,3)
b)Núcleo do sujeito: _______________________________________(0,3)
c) Predicado: _____________________________________________(0,3)

Parte B – Gramática e Estudo da Língua

Leia o texto a seguir e responda à questão 6.

Erro de português

Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena! Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português
ANDRADE, Oswald de. In Tupi ou not tupi.

6)            Identifique e reescreva o sujeito, o núcleo do sujeito e o predicado dos dois últimos versos do poema. (0,3)
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Leia o texto e responda à questão 7.
Fazer Magiquinha
Escolha duas moedas diferentes. Coloque-as em cima da mesa e vire de costas. Peça para seu amigo escolher uma delas e segurar bem forte, contando até dez. Depois, ele devolve a moeda ao mesmo lugar para que você adivinhe qual delas foi a escolhida. Você põe seus dedos sobre as duas e aquela que estiver mais quente é a certa.

Fonte: Rocha, Ruth. Almanaque Ruth Rocha. São Paulo:Ática, 2005.

7)            Assinale a alternativa que explica, de acordo com o texto, por que seu amigo precisa contar até dez enquanto segura a moeda: (0,2)
a) a mesa precisa esfriar.
b) a moeda precisa esquentar.
c) o mágico tem tempo de adivinhar.
d) o mágico tem tempo de se virar.

8)            Observe a imagem a seguir:
a) O que é anunciado pela imagem acima? (0,2)
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b)Qual é a finalidade do texto? (0,2)
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1)            10)Qual(is) foi(foram) o(s) tipo(s) linguagem utilizado(s) na imagem acima? (0,3)
a) Verbal.
b)Não verbal.
c) Verbal e não verbal.

• Justifique sua resposta. (0,3)
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